segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Cyberbullying novamente...

Uma reportagem publicada hoje na editoria TechTudo, do portal G1, mostrou os nove crimes mais improváveis já cometidos via Facebook, conforme uma lista divulgada no site Oddee. Em quinto lugar aparece um caso de cyberbullying. Confira abaixo:

5 - As duas pré-adolescentes que foram acusadas de perseguição online por invadir a conta do Facebook da colega de sala

Duas pré-adolescentes foram acusadas de cyberstalking (ou perseguição online) e invasão de computador por entrar sem permissão na conta do Facebook da colega de sala e postar fotos e mensagens de conteúdo erótico.

As meninas, de 11 e 12 anos, foram acusadas pelo Juizado da Infância e Juventude de King County, no estado de Washington, em 18 de março desse ano.

As jovens postaram mensagens no mural da colega Leslie Cole onde marcavam encontros sexuais. Inclusive, enviaram mensagens privadas a vários amigos, onde propunham diversos tipos de jogos eróticos. Leslie, de 12 anos, fez questão de pedir que a mídia usasse seu nome para chamar atenção ao bullying que algumas crianças têm cometido.

Embora ainda façam algumas aulas juntas, as três meninas se veem com menos frequência. Leslie conseguiu uma medida cautelar que impede as duas invasoras de entrarem no mesmo ônibus escolar que ela ou de fazerem contato por qualquer meio de comunicação.

(fonte: http://www.techtudo.com.br/curiosidades/noticia/2011/08/os-nove-crimes-mais-improvaveis-cometidos-facebook.html)

Não é a primeira vez que abordamos o cyberbullying aqui no blog. Mas, é um assunto que não pode ser deixado de lado, uma vez que a prática cresce no ambiente online e atinge números alarmantes – segundo um estudo britânico da Universidade Anglia Ruskin, 18,4% dos adolescentes já sofreram bullying pela internet. Os mais afetados são as meninas, com 22% dos relatos. E 66% dos jovens já presenciaram ou conhecem vítimas de cyberbullying.

De acordo com a advogada Juliana Abrusio, especialista em tecnologia da informação, o cyberbullying tem crescido muito porque hoje a internet faz parte do dia-a-dia de muitas crianças e adolescentes. “Todo mundo tem um iPad, um iPhone, um Blackberry e as redes sociais estão proliferando cada vez mais. Então você tem a vida na rede social também”, comenta. Porém, segundo Juliana, é bobagem pensar que o autor da ofensa virtual não será nunca encontrado. É necessário uma investigação, o que pode dar um pouco de trabalho, mas é possível chegar ao autor. “A maioria dos casos resulta na elucidação da autoria”, complementa.

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